Após o diagnóstico de um câncer de pele, é muito comum a dúvida: e agora? Bom, hoje vou explicar um pouquinho sobre o próximo passo, o tratamento.
- Cirurgia de Excisão: É a retirada completa do tumor, geralmente com margem de segurança. Dependendo do tipo de câncer de pele, a cirurgia apenas já é o diagnóstico e o tratamento curativo. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor a lesão e menor a cirurgia a ser realizada. O objetivo é a remoção completa do tumor, preservando a estética e a funcionalidade. A peça retirada é enviada para análise histopatológica. É o atual padrão ouro no diagnóstico e tratamento do câncer de pele.
- Criocirurgia: Com delicadeza e precisão, a criocirurgia usa o poder do frio extremo para congelar e destruir células cancerígenas e atípicas. Essa abordagem é particularmente eficiente para lesões menores e superficiais, oferecendo uma recuperação mais rápida e confortável. É realizada para lesões específicas e deve-se ter o diagnóstico prévio clínico ou histopatológico para ser realizado.
-Eletrodissecação e Curetagem: Um tratamento altamente controlado e efetivo, que envolve a remoção de lesões através de corrente elétrica e curetagem. Aplica-se para lesões específicas, geralmente mais superficiais ou com baixo risco de recidiva.
-Radioterapia: Pode ser de grande auxílio em alguns casos de câncer de pele. Com equipe especializada, busca-se atingir as células atípicas com precisão, preservando ao máximo os tecidos saudáveis.
-Terapias Sistêmicas: Em casos avançados ou metastáticos, as terapias sistêmicas são fundamentais e tem ganhado grande força nas últimas décadas, principalmente para o melanoma metastático. Utilizando medicamentos orais ou intravenosos, o tratamento é direcionado, seja através da terapia alvo ou imunoterapia, com o objetivo de impedir sua disseminação e permitir uma melhor qualidade de vida.